terça-feira, 1 de setembro de 2015

Tudo ou nada no Dragão


A nova época afigura-se com uma das mais importantes da história recente do FC Porto, pelas mais variadas razões. No dia do fecho do mercado, os dragões asseguraram o concurso dos dois internacionais mexicanos Lagún e Jesus Corona, tornando o  investimento portista na primeira equipa, no mais colossal da história do futebol português. Um facto que também confirma o clube azul e branco como o claro dominador do mercado de transferências em Portugal, perfilando-se igualmente como um dos melhores a nível europeu e até mundial.
É desta maneira que a estrutura portista irá querer quebrar a perigosamente crescente hegemonia nos últimos dois anos, daquele que é historicamente o seu principal adversário e inimigo, o Benfica. Esta é a segunda oportunidade que Lopetegui tem a seu dispor de parar o rival da Luz, depois do primeiro falhanço, quando dispôs de um melhores plantéis portistas dos últimos anos.
No entanto, a perca de protagonismo de Jorge Nuno Pinto da Costa, nos últimos tempos, não é um bom prenúncio para a família azul e branca. O carismático e controverso presidente do FCP, patriarca, símbolo máximo da famosa mística portista e da herança "pedrotiana" já não tem a chama (e a saúde) do antigamente, dando a ideia do aproximar de um fim de ciclo no clube da Invicta.
O caminho das vitórias anda estranhamente arredado do Dragão há duas épocas, algo raro no longo consulado de Pinto da Costa, que enquanto presidente viu a sua equipa falhar o título de campeão por dois anos consecutivos em apenas duas ocasiões, de 1982 a 1984 e de 2013 a 2015, tendo havido uma terceira em que o "jejum" durou três anos, de 1999 a 2002, o maior período de tempo sem festejar o campeonato, desde que PC assumiu a presidência.
Por tudo isto é imperioso no Dragão conquistar o campeonato, pois os exigentes adeptos portistas, habituados a festejar vitórias e títulos de forma sistemática, e sedentos do regresso da mística azul e branca, aparentemente desaparecida nos últimos tempos, não vão admitir uma terceira época de frustrações num clube que durante 30 anos dominou o futebol português e atingiu lugar de destaque no panorama europeu.  



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