quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Farense 1998-1999


A passar por graves problemas financeiros o Farense apresentou-se nesta época com uma equipa de poucos recursos e bastante envelhecida.
Os algarvios começaram o campeonato de forma péssima chegando a estar na última posição à 10ª jornada. Já depois de uma ligeira recuperação, uma série de maus resultados no início da segunda volta levaram ao despedimento de Paco Fortes, o mítico técnico catalão, que por pouco não completava 10 anos seguidos à frente do clube. Para o lugar do espanhol, entrou João Alves, que tinha assim a difícil tarefa de fazer esquecer um dos maiores símbolos da história do Farense. Com o novo timoneiro a equipa começou a amealhar pontos de forma regular tendo, com alguma surpresa, acabado por alcançar a manutenção de forma relativamente tranquila.
Não deixou no entanto de ser uma época conturbada em Faro. A saída de Fortes já havia prenunciado entretanto, o final de um ciclo da vida do clube algarvio...


Equipa-Tipo

Candeias
Eugénio
King
Paulo Sérgio
Paixão
Carlos Costa
Gouveia
Besirovic
Marco Nuno
João O. Pinto
Hassan

Treinador(es) - Paco Fortes (até à 21ª jornada) / João Alves


Resumo:

11º Lugar - I Divisão 1998-1999

Vitórias - 10
Empates - 9
Derrotas - 15

Golos Marcados - 39
Golos Sofridos - 54




sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Varzim 2002-2003


O que podia ter sido uma época de sonho para o Varzim, tornou-se num pesadelo a partir da segunda volta do campeonato. 
No mês de Dezembro, o clube da Póvoa chega a atingir um sensacional 4º lugar com uma vantagem de 13 pontos em relação à "linha-de-água", após uma vitória por 4-2 em Setúbal. Mas já na segunda metade da época, no seguimento de uma série de resultados menos bons, o treinador José Alberto Costa é substituído por Luís Campos, que por sua vez não evita a impensável despromoção na última jornada. 
Foi assim a última participação dos poveiros no escalão principal do futebol português.


Equipa-Tipo

Miguel
Quim Berto
Sérgio Carvalho
Alexandre
Jorge Luís
Rodolfo
Gilmar
Rui Baião
Jorge Ribeiro
Pepa
Paulo Vida

Treinador(es) - José Alberto Costa (até à 24ª jornada) / Luís Campos


Resumo:

16º Lugar - SuperLiga 2002-2003

Vitórias - 10
Empates - 6
Derrotas - 18

Golos Marcados - 38
Golos Sofridos - 51



terça-feira, 13 de outubro de 2015

P. Ferreira 2012-2013


Um ano de sonho para o P. Ferreira de Paulo Fonseca, que terminou a época num 3º lugar até então perfeitamente utópico, tendo em conta a dimensão e objectivos do clube da Capital do Móvel. 
O que é certo é que mesmo sem grandes estrelas, a equipa pacense conseguiu jogar como um "Grande", de forma bastante organizada, tendo apenas perdido contra o dois primeiros classificados, FC Porto e Benfica, durante todo o campeonato. Na Taça de Portugal chegou às meias-finais perdendo com os encarnados numa eliminatória a duas mãos. No total, em todas as competições oficiais, os castores apenas perderam 6 jogos dos 41 que disputaram, sempre contra um dos "Grandes". 
O lugar no pódio valeu aos "castores" uma inédita e surpreendente qualificação para o "Playoff" da Liga dos Campeões Europeus.


Equipa-Tipo

Cássio
Tony
Tiago Valente
Ricardo
Diogo Figueiras
André Leão
Luíz Carlos
Vítor
Josué
Hurtado
Cícero

Treinador - Paulo Fonseca


Resumo:

3º Lugar - Liga ZON Sagres 2012-2013

Vitórias - 14
Empates - 12
Derrotas - 4

Golos Marcados - 42
Golos Sofridos - 29



quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Um Clássico pouco decisivo, mas sempre emotivo


A contrário dos últimos anos, o próximo FC Porto-Benfica não terá contornos decisivos, pelo menos no imediato. Não só devido à indefinição típica do início de época em que o jogo se enquadra, como do equilíbrio pontual que neste momento ainda se regista na tabela classificativa.
Além do mais o clássico do Dragão não vai ter o peso das últimas épocas, quando o campeonato se tinha resumido a uma luta quase directa entre portistas e benfiquistas. Este ano há que contar com o Sporting de Jorge Jesus, que se afirma cada vez mais como um candidato legítimo ao título.
Obviamente que não se deve retirar valor à importância histórica deste encontro e ao impacto emocional que costuma resultar destes duelos entre dragões e águias. As estatísticas dizem que nos últimos 38 anos os encarnados apenas venceram em três ocasiões no reduto dos azuis e brancos, para o campeonato, o que reflecte muito bem as dificuldades crónicas do Benfica no Porto, durante a era "pós-José Maria Pedroto". Ao mesmo tempo mostra que uma boa "fatia" da hegemonia ganha pelo FC Porto durante esses anos, foi alicerçada com as vitórias sobre o rival da Luz, sobretudo na Invicta.
Desde modo, tanto portistas como benfiquistas, sabem da importância de vencer o rival, e vão querer vencer no Domingo, mesmo sabendo que ainda está tudo em aberto...



sábado, 12 de setembro de 2015

Que se passa com Mou ?


Após nova derrota do Chelsea, desta feita com com Everton, torna-se obrigatório fazer a(s) pergunta(s): Que se passa com José Mourinho ? Terá perdido o "Toque de Midas" ? Os sinais têm chegado neste sentido de forma atípica e preocupante nos últimos tempos.
Em Goodison Park os "blues" voltaram a perder de forma clara. Mourinho pareceu  apático ao longo do jogo. Sentado no banco, apenas limitou-se a ver a sua equipa deambular pelo jogo sem a interacção que um jogo deste calibre exigia. O velho "Mou" teria reagido de forma diferente, teria sido agressivo, interventivo, irreverente. Não se tinha alheado do jogo tão cedo. Hoje em dia apenas a espaços observamos algumas réstias, daquele que já foi o melhor treinador do Mundo.
Mesmo tendo sido campeão a temporada passada, pareceu claro que o demérito alheio contribuiu bastante para a conquista da terceira "Premier League" por parte de Mourinho, estando longe de ser o passeio das duas primeiras épocas do "Special One" em solo britânico, de 2004 a 2006.
É na realidade bastante provável, que o momento da decadência do velho Mourinho tenha começado em Madrid há três épocas a partir do momento em que começaram os desentendimentos com Casillas. O mediatismo do caso, custou a Mourinho a ruptura do balneário do Real Madrid e uma impensável temporada em branco. Caiu então uma espécie de maldição sobre o treinador português, que começou a partir daí a mudar o seu perfil. 
Hoje em dia "Mou" opta por uma postura mais discreta e menos conflituosa. Já não se houvem as polémicas do costume e os "mind-games" já não são tão ácidos e incisivos. No entanto a "chama" ganhadora do "Special One" foi-se perdendo aos poucos, apesar do campeonato e título de "Treinador do Ano da Premier League" amealhados em 2014-15.
A crise chegou de forma intensa ao Chelsea este ano e Mourinho irá precisar de novas ideias, para voltar a fazer o que melhor soube durante praticamente toda a sua brilhante carreira de treinador, GANHAR.



quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Qual o caminho para (a) Vitória


Rui Vitória não tem tido a vida facilitada desde que chegou à Luz. Além da já de si pesada herança deixada por Jorge Jesus, a saída de jogadores importantes e ausência de reforços com garantias, assim como a perda de Salvio para a primeira metade da época, são “handicaps” que têm vindo a deixar Vitória encostado às cordas.

São óbvios os problemas defensivos que os encarnados têm revelado nesta época, fruto da inexperiência de Nelson Semedo, da permeabilidade de Eliseu, da pouca segurança de Lisandro e da veterania de Luisão. Ainda assim esta é uma rectaguarda liderada por um Júlio César em grande forma. No meio-campo onde Samaris tem vindo a ganhar liderança, Pizzi tem sido algo inconstante. O ataque tem sido claramente o melhor sector do Benfica nesta época, apesar da ausência de Salvio, com Gaitán e Jonas em plano de evidência.
Neste momento Rui Vitória vai ser obrigado a fazer escolhas importantes.
Primeiro porque o plantel benfiquista parece à partida bastante limitado para fazer uma boa campanha numa competição tão exigente como a Liga dos Campeões e ao mesmo tempo lutar pelas competições internas. Se a equipa não rectificar a maneira como é exposta defensivamente, como se viu recentemente no campeonato, vai com certeza sofrer vários dissabores já nesta fase de grupos contra equipas do nível do Atl. Madrid ou mesmo do Galatasaray.
Isto pode levar o treinador das águias a abdicar da competição milionária, à semelhança do que fez o seu antecessor na temporada transacta, de forma a atacar o objectivo primordial do Benfica para esta época: a conquista do “Tricampeonato”. Uma estratégia que não se coaduna com os ideais de um clube com a dimensão do Benfica, que entra para ganhar em todas as competições. Mas por outro lado, esta pode ser a alternativa mais viável para o clube da Luz, se quiser manter a hegemonia a nível interno que tinha sido ganha durante a era de JJ.

Numa época em que a concorrência dos seus rivais, FC Porto e Sporting, vai ser feroz como nunca, e onde a margem de manobra encurtou-se de forma evidente, Vitória saberá com certeza qual será o melhor caminho.



terça-feira, 1 de setembro de 2015

Tudo ou nada no Dragão


A nova época afigura-se com uma das mais importantes da história recente do FC Porto, pelas mais variadas razões. No dia do fecho do mercado, os dragões asseguraram o concurso dos dois internacionais mexicanos Lagún e Jesus Corona, tornando o  investimento portista na primeira equipa, no mais colossal da história do futebol português. Um facto que também confirma o clube azul e branco como o claro dominador do mercado de transferências em Portugal, perfilando-se igualmente como um dos melhores a nível europeu e até mundial.
É desta maneira que a estrutura portista irá querer quebrar a perigosamente crescente hegemonia nos últimos dois anos, daquele que é historicamente o seu principal adversário e inimigo, o Benfica. Esta é a segunda oportunidade que Lopetegui tem a seu dispor de parar o rival da Luz, depois do primeiro falhanço, quando dispôs de um melhores plantéis portistas dos últimos anos.
No entanto, a perca de protagonismo de Jorge Nuno Pinto da Costa, nos últimos tempos, não é um bom prenúncio para a família azul e branca. O carismático e controverso presidente do FCP, patriarca, símbolo máximo da famosa mística portista e da herança "pedrotiana" já não tem a chama (e a saúde) do antigamente, dando a ideia do aproximar de um fim de ciclo no clube da Invicta.
O caminho das vitórias anda estranhamente arredado do Dragão há duas épocas, algo raro no longo consulado de Pinto da Costa, que enquanto presidente viu a sua equipa falhar o título de campeão por dois anos consecutivos em apenas duas ocasiões, de 1982 a 1984 e de 2013 a 2015, tendo havido uma terceira em que o "jejum" durou três anos, de 1999 a 2002, o maior período de tempo sem festejar o campeonato, desde que PC assumiu a presidência.
Por tudo isto é imperioso no Dragão conquistar o campeonato, pois os exigentes adeptos portistas, habituados a festejar vitórias e títulos de forma sistemática, e sedentos do regresso da mística azul e branca, aparentemente desaparecida nos últimos tempos, não vão admitir uma terceira época de frustrações num clube que durante 30 anos dominou o futebol português e atingiu lugar de destaque no panorama europeu.  



terça-feira, 18 de agosto de 2015

O início do campeonato


A primeiras indicações desta primeira jornada do Campeonato dizem que a Primeira Liga 2015-16 vai ser definitivamente uma luta entre Benfica, FC Porto e Sporting. Mas desta feita a chama desse duelo a três poderá permanecer viva até às ultimas jornadas do campeonato, coisa rara nos tempos recentes, pois cada vez que chegávamos ao último terço da prova, pelo menos um dos candidatos costumeiros, já tinha ficado arredado dessa disputa.


Na Luz, o estado emocional dos encarnados, que perdurava há mais de dois meses com a saída de J. Jesus para Alvalade, mudou de forma radical ao minuto 74 quando Mitroglou desbloqueou um jogo dificílimo para os comandados de Rui Vitória. Há partir daí veio a avalanche encarnada e o resultado atingiu proporções algo exageradas. Até aí o Estoril tinha bloqueado os movimentos encarnados pondo mesmo à prova Júlio César em duas ocasiões, às quais o brasileiro correspondeu com duas defesas apenas destinadas aos guarda-redes de classe mundial. Os encarnados ganharam assim uma nova frescura do ponto de visto anímico para encararem a nova época, uma vez que a esta começou como muitas nuvens a pairarem sobre a Luz.


Em Aveiro foi a estreia de Sporting de Jorge Jesus no campeonato contra o estreante Tondela, num jogo com expectativas bem elevadas. Os leões foram dominadores durante a maior parte do jogo, mas foram surpreendidos quando o Tondela marcou o golo do empate num lance de bola parada, fazendo pairar uma certa ansiedade na equipa leonina e nos seus adeptos, presentes em grande número no estádio aveirense. Mas um penalti milagroso já em período de descontos acabou por dar a merecida vitória ao Sporting frente a um Tondela algo limitado. Jesus continua em alta neste início de época.


No Dragão, jogo tranquilissimo para o FC Porto que não teve grandes dificuldades para golear o V. Guimarães, confirmando a grande valia do plantel que Lopetegui tem (mais uma vez) à sua disposição. Foi uma boa estreia para os dois mais sonantes reforços portistas: Maxi Pereira, que fez um bom jogo e Iker Casillas, que mesmo sem ter tido grande trabalho, mostrou bons pormenores.


Uma palavra ainda para as excelente assistências na primeira jornada nos jogos a envolver os grandes: 53000 no Benfica-Estoril, 48000 no FCPorto-V.Guimarães e 22000 no Tondela-Sporting. O futebol português precisa disto.



quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Supertaça Cândido de Oliveira 1987-1988: Benfica vs Sporting



1ª Mão - 06/12/1987

Benfica

Bento, Carlos Pereira, Mozer, Edmundo, Nunes, Elzo, Carlos Manuel, Chalana (Wando, 73'), Tueba (Magnusson, 60'), Chiquinho Carlos, Rui Águas

Treinador - Toni


Sporting   

Vital, João Luís, Fernando Mendes, Morato, Duílio, Virgílio (Mário, 68'), Carlos Xavier, Mário Jorge, Silvinho, Tony Sealy (Marlon Brandão, 68'), Paulinho Cascavel

Treinador Keith Burkinshaw


Golos: 0-1 Edmundo (20', p.b.); 0-2 Silvinho (72'); 0-3 Paulinho Cascavel (78')




2ª Mão - 20/12/1987

Sporting

Vital, João Luís, Morato, Duílio, Virgílio, Oceano, Carlos Xavier (Marlon Brandão, 79'), Mário Jorge, Silvinho, Tony Sealy (Mário, 72'), Paulinho Cascavel

Treinador - Keith Burkinshaw


Benfica

Silvino, Carlos Pereira, Edmundo, Álvaro, Nunes, Shéu, Elzo, Wando (Pacheco, 82'), Chiquinho Carlos, Tueba (Rui Águas, 72'), Magnusson

Treinador - Toni


Golos: 1-0 Silvinho (20')




terça-feira, 4 de agosto de 2015

Sporting 1987-1988



A contratação do ponta de lança brasileiro Paulinho Cascavel ao V. Guimarães, foi o principal trunfo do Sporting para uma época em que os leões pretendiam voltar à senda dos títulos. A vitória na Supertaça Cândido de Oliveira em Dezembro frente ao Benfica, com vitória expressiva na Luz por 3-0 na 1ª mão, deu um alento reforçado aos sportinguistas. 
No entanto, uma primeira volta no campeonato medíocre, afastou irremediavelmente os leões da luta pelo título, provocando a saída do técnico inglês Keith Burkinshaw que daria o seu lugar a António Morais. A equipa leonina começou a partir desse momento a melhorar, mas não o suficiente para evitar, pela segunda temporada consecutiva, finalizar o campeonato num modesto 4º lugar. 

Equipa-Tipo

Damas
João Luís
Morato
Duílio
Fernando Mendes
Oceano
Mário
Mário Jorge
Silvinho
Tony Sealy
Paulinho Cascavel

Treinador(es) - Keith Burkinshaw (até à 19ª jornada) / António Morais


Resumo:

4º Lugar - I Divisão 1987-1988

Vitórias - 17
Empates - 13
Derrotas - 8

Golos Marcados - 62
Golos Sofridos - 41





sábado, 1 de agosto de 2015

Final da Taça de Portugal 1990-1991: FC Porto vs Beira-Mar



FINAL - 02/06/1991

FC Porto

Vítor Baía
João Pinto
Fernando Couto
Aloísio
Vlk (Abílio, 90')
Paulo Pereira
André
Semedo
Jorge Couto (Kostadinov, 73')
Jaime Magalhães
Domingos

Treinador - Artur Jorge


Beira-Mar

Hélder
Zé Ribeiro
Redondo
Oliveira
Petrov
Mito (Jarbas, 77')
China
Sousa (Penteado, 100')
Abdel Ghany
Jorge Silvério
Dino

Treinador - Vítor Urbano


Golos: 1-0 Domingos (5'); 1-1 Abdel Ghany (30'); Kostadinov (96'); Jaime Magalhães (100')




sexta-feira, 31 de julho de 2015

Beira-Mar 1990-1991


Naquela que foi uma das melhores épocas da história do Sport Clube Beira-Mar, os aveirenses estiveram nos lugares europeus durante a maior parte da temporada, mas acabariam por falhar o acesso à Taça UEFA na última jornada, para o Salgueiros.
Também foi neste ano que o conjunto beiramarense atingiu pela primeira vez a final da Taça de Portugal. No Jamor contra o FC Porto, um golo do "Faraó de Aveiro", o egípcio Abdel-Ghany, ainda levou o jogo a prolongamento, mas os dragões levariam depois a melhor, vencendo por 3-1 após o tempo suplementar. 
O 6º lugar então obtido no campeonato, é ainda hoje a melhor classificação de sempre do clube de Aveiro.


Equipa-Tipo

Hélder
Zé Ribeiro
Redondo
Oliveira
Petrov
Abdel Ghany
China
Sousa
Jorge Silvério
Tozé
Dino

Treinador - Vítor Urbano


Resumo:

6º Lugar - I Divisão 1990-1991


Vitórias - 12
Empates - 12
Derrotas - 14

Golos Marcados - 40
Golos Sofridos - 49



terça-feira, 28 de julho de 2015

FC Porto 1995-1996


O início de época do FC Porto ficou marcado pela ausência de Bobby Robson devida a doença. O carismático técnico inglês apenas voltaria às funções à 8ª jornada do campeonato. O seu regresso coincidiu com um período avassalador do FC Porto que goleava sistematicamente os seus adversários, ao mesmo tempo que deixava a concorrência cada vez mais longe. Após a vitória em Alvalade a abrir a segunda volta, a questão do campeonato ficou praticamente resolvida, tornando-se a partir daí um autêntico passeio para os portistas. 
Apesar da força demonstrada a nível interno, os dragões fracassaram na Liga dos Campeões, onde não passaram de uma fase de grupos que estava aparentemente ao seu alcance (Panathinaikos, Nantes e Aalborg). 
Ficou na retina o futebol ofensivo e atractivo praticamente pelos azuis e brancos (Domingos sagrou-se o melhor marcador com 25 golos) que conquistariam o segundo bicampeonato no espaço de cinco anos, deixando o Benfica a 11 pontos e o Sporting a 17, mostrando assim que a hegemonia do futebol português estava cada vez mais no norte do país.

Equipa-Tipo

Vítor Baía
Secretário
Aloísio
Jorge Costa
Rui Jorge
Paulinho Santos
Emerson
Lipcsei
Drulovic
Edmilson
Domingos

Treinador(es) - Augusto Inácio (até à 7ª jornada) / Bobby Robson


Resumo:

1º Lugar - I Divisão 1995-1996

Vitórias - 26
Empates - 6
Derrotas - 2

Golos Marcados - 84
Golos Sofridos - 20





sexta-feira, 24 de julho de 2015

Sp. Braga 2009-2010


Depois da saída de Jorge Jesus, que tinha conduzido os bracarenses a uma bela temporada, poucos apostariam num Sp. Braga tão forte ao ponto de chegar a lutar pelo título. 
Agora sob o comando de Domingos Paciência, os minhotos entraram de forma impressionante na Liga com sete vitórias seguidas, mostrando que eram uma equipa a ter conta no campeonato. Após uma desastrosa campanha europeia, com eliminação prematura na UEFA às mãos dos suecos do Efsborg, os arsenalistas aproveitaram esse facto para concentrarem as forças nas provas domésticas. Domingos conseguiu montar um colectivo muito forte, que liderou o campeonato durante quase toda a primeira volta. Os bracarenses acabariam por perder a liderança para um grande Benfica, treinado precisamente por Jorge Jesus, mas só perderam as hipóteses matemáticas de serem campeões na última jornada da prova.
Nas contas finais, o conjunto arsenalista alcançou a sua melhor classificação de sempre, o 2º lugar, assim como o maior numero de vitórias num campeonato (22) e maior número de pontos (71), conseguindo uma aliciante qualificação para a pré-eliminatória da Liga dos Campeões Europeus.

Equipa-Tipo

Eduardo
Filipe Oliveira
Moisés
Rodríguez
Evaldo
Vandinho
Hugo Viana
Mossoró
Paulo César
Alan
Meyong

Treinador - Domingos Paciência


Resumo:

2º Lugar - I Liga 2009-2010

Vitórias - 22
Empates - 5
Derrotas - 3

Golos Marcados - 48
Golos Sofridos - 20



quinta-feira, 23 de julho de 2015

I Divisão 1993-1994: Sporting vs Benfica




30ª jornada - 14/05/1994

Sporting

Lemajic
Nélson
Valckx
Vujacic
Paulo Torres (Pacheco, 45')
Paulo Sousa
Balakov
Figo
Capucho
Cadete
Iordanov (Poejo, 60')

Treinador - Carlos Queiróz


Benfica

Neno
Veloso
Mozer
Hélder
Kenedy
Abel Xavier
Vítor Paneira
Isaías (Rui Costa, 71')
Schwarz
João V. Pinto (Rui Águas, 78')
Ailton

Treinador - Toni


Golos: 1-0 Cadete (8'); 1-1 João V. Pinto (30'); 2-1 Figo (35'); 2-2 João V. Pinto (37'); 2-3 João V. Pinto (44'); 2-4 Isaías (48'); 2-5 Isaías (57'); 2-6 Hélder (74'); 3-6 Balakov (80', g.p.)




terça-feira, 21 de julho de 2015

Benfica 1993-1994


Chegava então o defeso de 1993 e rebentava a bomba no país futebolístico, com a saída de Paulo Sousa e Pacheco do Benfica para o Sporting. Neste denominado "Verão Quente", João V. Pinto esteve igualmente perto de assinar pelos leões mas o presidente das águias, Jorge de Brito, impediu a transferência à ultima da hora. Os encarnados, já envoltos numa grave crise financeira, ficavam feridos de morte, e perdiam favoritismo de forma significativa para os rivais.
Após um empate nas Antas (3-3) na jornada inaugural do campeonato, o Benfica prosseguiu algo titubeante pelo primeiro terço da prova. Uma derrota copiosa no Bonfim por 5-2, parecia querer confirmar as piores expectativas criadas durante a nefasta pré-temporada. Mas a partir de então a equipa de Toni uniu-se e começou a vencer a convencer, acabando mesmo a primeira volta no primeiro lugar da tabela.
Na Taça das Taças voltaram as grandes europeias das águias, com evidente destaque para o empate épico alcançado em Leverkusen (4-4) com o Bayer, que permitiu aos encarnados atingirem as meias-finais onde iriam defrontar o Parma. Na Luz, as águias venceram os italianos por 2-1, mas a expulsão de Mozer na 2ª mão em Itália, deitou tudo a perder, e o Parma acabou por vencer por 1-0 eliminando a equipa portuguesa.
No campeonato, o Benfica continuava na liderança, mas chegava ao derby da 2ª Circular com apenas um ponto de vantagem sobre o Sporting. No jogo decisivo para as contas do título, João V. Pinto realizou uma das melhores exibições da sua carreira fazendo um "hat-trick", ajudando assim os encarnados a golearam os leões em pleno estádio de José de Alvalade, por uns históricos 6-3. Parecia claro que o campeonato já não fugiria ao clube da Luz, que acabou por se sagrar campeão em Braga contra o Gil Vicente a duas jornadas do fim.
Um triunfo que teve tanto de inesperado como justo, e que realçou o espírito solidário da equipa que soube abstrair-se do facto do clube passar na altura por um dos momentos mais delicados da sua existência.


Equipa-Tipo

Neno
Abel Xavier
Hélder
Mozer
Veloso
Schwarz
Rui Costa
Vítor Paneira
Isaías
João V. Pinto
Ailton

Treinador - Toni


Resumo:

1º Lugar - I Divisão 1993-1994

Vitórias - 23
Empates - 8
Derrotas - 3

Golos Marcados - 73
Golos Sofridos - 25






segunda-feira, 13 de julho de 2015

Boavista 2001-2002


No ano em que defendia o título de campeão, o Boavista voltou mais uma vez a mostrar toda a sua pujança. Praticamente com a mesma equipa fora campeã, os comandados de Jaime Pacheco participaram pela segunda vez na Liga dos Campeões Europeus, atingindo nesta ocasião a 2ª fase de grupos, depois de terem medido forças com Liverpool, B. Dortmund e Dinamo Kiev na 1ª fase. No campeonato os axadrezados morderam os calcanhares ao líder Sporting (a equipa que seria campeã) durante várias jornadas, tendo sido praticamente o único perseguidor directo dos leões durante a segunda volta. A equipa do Bessa apenas ficou afastada do título na penúltima jornada após uma derrota na Luz.
Pela segunda época consecutiva o Boavista foi a defesa menos batida do campeonato (20 golos sofridos), um trunfo que ajudou a equipa a terminar a prova num honroso segundo lugar à frente de FC Porto e Benfica.

Equipa-Tipo

Ricardo
Frechaut
Paulo Turra
Pedro Emanuel
Erivan
Petit
Jorge Silva
Sanchéz
Duda
Martelinho
Silva

Treinador - Jaime Pacheco


Resumo:

2º Lugar - I Liga 2001-02

Vitórias - 21
Empates - 7
Derrotas - 6

Golos Marcados - 53
Golos Sofridos - 20



sexta-feira, 10 de julho de 2015

Serie A 1999-2000: Lazio vs Reggina



34ª Jornada - 14/05/2000

Lazio

Ballotta
Pancaro (Sensini, 54')
Fernando Couto
Favalli
Negro
Simeone
Nedved
Verón
Salas
Mancini (Sérgio Conceição, 75')
Simone Inzaghi (Almeyda, 65')

Treinador - Sven-Goran Eriksson


Reggina

Taibi
Oshadogan
Giacchetta
Cirillo
Stovini
Morabito
Brevi
Baronio
Cozza
Kallon
Bogdani

Treinador - Franco Colomba


Golos: 1-0 S. Inzaghi (33', g.p.); 2-0 Verón (37', g.p.); 3-0 Simeone (59')




quarta-feira, 8 de julho de 2015

Lazio 1999-2000


O "scudetto" tinha fugido por um triz à equipa treinada por Sven-Goran Eriksson na época anterior, dando assim ainda mais razão à alcunha que o treinador sueco havia ganho em Itália anteriormente, "Il Perdente di Sucesso" (O Perdedor de Sucesso). Para novo ataque ao título a equipa "laziale" garantiu a contratação dos argentino Verón e Diego Simeone, dois médios de classe mundial, apesar de ter vendido o ponta de lança Christian Vieri ao Inter de Milão, naquela que foi a transferência mais cara de sempre do futebol mundial até então. Os romanos começaram a época respirando saúde, batendo o Manchester Utd no Mónaco para assim arrebatarem a primeira (e única) Supertaça Europeia da sua história. Com uma defesa fortíssima liderada por Alessandro Nesta e um meio-campo de luxo, a equipa romana esteve mais uma vez muito forte na Serie A, mas teve de enfrentar a feroz oposição da Juventus de Zidane e del Piero. Foi um campeonato extremamente disputado entre estes dois "Titãs" até à última jornada. Entretanto na Champions League, após duas fases de grupos muito boas com apenas uma derrota, a Lazio foi eliminada nos quartos de final pelo Valência tendo sido atropelada no Mestalla por 5-2, de nada valendo a vitória pírrica (1-0) na 2ª mão. 
A apenas uma jornada do fim do campeonato, a Juventus tinha uma vantagem de dois pontos sobre a Lazio, o que fazia parecer impossível o sonho romano. Mas a sorte esteve do lado dos "biancocelesti" que depois de baterem a Reggina no Olímpico de Roma (3-0), viram os "rossoneri" perderem em Perugia num jogo que se tinha atrasado devido ao mau tempo. 
Era a festa "laziale" 26 anos depois do último título de campeão da serie A. Os romanos ainda juntariam ao "scudetto" a Taça de Itália, após terem derrotado o Inter na final. O investimento feito pelo presidente Sergio Cragnotti no ínicio dos anos 90 tinha finalmente o retorno desejado. E Eriksson deixou de ser "Il Perdente di Sucesso" para passar a ser "Il Mitico"...


Equipa-Tipo

Marchegiani
Mihajlovic
Pancaro
Nesta
Negro
Simeone
Verón
Nedved
Sérgio Conceição
Salas
Boksic

Treinador - Sven-Goran Eriksson


Resumo:

1º Lugar - Serie A 1999-2000

Vitórias - 21
Empates - 9
Derrotas - 4

Golos Marcados - 64
Golos Sofridos - 33




domingo, 14 de junho de 2015

Mundial de 1982: França vs Rep. Federal da Alemanha




Meias-Finais - 08/07/1982

França

Ettori
Amoros
Bossis
Janvion
Trésor
Platini
Tigana
Genghini (Battiston, 50')
Giresse
Six
Rocheteau

Seleccionador - Michel Hidalgo


RFA

H. Schumacher
Briegel (Rummenigge, 97')
K. Förster
B. Förster
Kaltz
Breitner
Dremmler
Littbarski
Magath (Hrubesch, 73' )
Stielike
Fischer

Seleccionador - Jupp Derwall


Golos: 0-1 (Littbarski, 17'); 1-1 (Platini, 26'); 2-1 (Trésor, 92'); 3-1 (Giresse, 98'); 3-2 (Rummenigge, 102'); 3-3 (Fischer, 108')

Grandes Penalidades: Giresse (marcou, 1-0); Kaltz (marcou, 1-1); Amoros (marcou, 2-1); Breitner (marcou, 2-2); Rocheteau (marcou, 3-2); Stielike (falhou, 3-2);  Six (falhou, 3-2); Littbarski (marcou, 3-3); Platini (marcou, 4-3); Rummenige (marcou, 4-4); Bossis (falhou, 4-4); Hrubesch (marcou, 5-4)




sábado, 13 de junho de 2015

França no Mundial de 1982


Seria necessário recuar até aos anos 50, para encontramos uma selecção francesa tão talentosa como a que esteve presente no Mundial de 1982 realizado em Espanha. Liderados pelo genial Michel Platini que formava com Jean-Tigana e Alain Giresse o meio-campo de luxo gaulês, a França espalhou classe pelos relvados espanhóis com o seu futebol romântico. Depois de uma presença mais discreta na campanha gaulesa (pouco feliz) no Mundial de 1978, Platini realizou desta vez um magnífico torneio (a sua primeira grande fase final), que lhe valeu a transferência para a Juventus nesse Verão.
Após uma derrota com a Inglaterra no jogo inaugural, os franceses foram vencendo os seus adversários de forma categórica, até atingirem as meias finais. O jogo que decidiu a passagem à Final, que opunha a França à República Federal da Alemanha de Rummenige, é considerado como um dos melhores de sempre em Campeonatos do Mundo. Numa partida dramática, carregada de peripécias (onde se incluiu uma agressão do guarda-redes alemão Schumacher a Battiston), os gauleses chegaram a estar a vencer os alemães já no prolongamento por 3-1, mas ainda permitiram a igualdade a 3 golos, acabando depois por serem eliminados no desempate por grandes penalidades. A selecção francesa terminou o Mundial no 4º lugar, tendo sido considerada uma das selecções mais vistosas da prova, a par do Brasil. 


Equipa-Tipo

Ettori
Amoros
Bossis
Janvion
Trésor
Genghini
Giresse
Tigana
Platini
Didier Six
Soler

Seleccionador - Michel Hidalgo


Resumo:

Mundial 1982

Fase de Grupos (2º lugar do grupo 4 com 3 pontos)

Inglaterra 3-1 França
França 4-1 Koweit
França 1-1 Checoslováquia

2ª Fase 

França 1-0 Aústria
França 4-1 Irlanda do Norte

1/2 Finais - Rep. Federal Alemanha 3-3 França (após prolongamento) (5-4 no desempate por "penaltis")

3º/4º Lugar - Polónia 3-2 França

Vitórias - 3
Empates - 2
Derrotas - 2

Golos Marcados - 16
Golos Sofridos - 12




sexta-feira, 12 de junho de 2015

V. Setúbal 1998-1999


Um golo de belo efeito de Pedro Henriques contra a Académica na última jornada do campeonato, carimbou o passaporte do V. Setúbal para as provas europeias, 25 anos depois da sua última participação. Um feito sem dúvida surpreendente, tendo em conta as dificuldades internas por que o clube passava e que levou os sadinos a apostarem essencialmente na "prata da casa". Jogadores de larga experiência, como Quim, Hélio (capitão e um símbolo do V. Setúbal) e Chiquinho Conde (14 golos no campeonato), ou jovens promessas como Marco Tábuas e Frechaut, além do treinador Carlos Cardoso, também ele um homem da casa, formaram a base do sucesso da equipa do Sado.

Equipa-Tipo

Marco Tábuas
Quim
José Rui
Mário Loja
Paulo Filipe
Pedro Henriques
Hélio
Frechaut
Rui Carlos
Toñito
Chiquinho Conde


Treinador - Carlos Cardoso


Resumo:

5º Lugar - I Divisão 1998-1999

Vitórias - 15
Empates - 8
Derrotas - 11

Golos Marcados - 37
Golos Sofridos - 38




quinta-feira, 28 de maio de 2015

Sporting 1946-47


A chegada dos ainda jovens, Vasques e José Travassos, à equipa principal do Sporting em 1946, juntando-se aos já residentes Albano, Fernando Peyroteo e Jesus Correia, marca o início de uma era marcante do futebol português, a dos "Cinco Violinos". Durante vários anos este quinteto imortal, que foi "baptizado" com a referida designação pelo jornalista e treinador de futebol Tavares da Silva, iria fazer as delícias dos adeptos do futebol, com a sua imensa classe e virtuosismo. O Sporting que já havia conquistado o Campeonato de Lisboa no início da época, sagrou-se campeão nacional de forma indiscutível, com clara vantagem sobre o Benfica, marcando um total de 123 golos no Campeonato da I Divisão, um recorde absoluto na história do futebol nacional. Peyroteo (43 golos em 19 jogos) assim como Jesus Correia (28 golos em 21 jogos) realizaram as suas melhores épocas com a camisola verde e branca, ajudando a máquina de fazer golos que foi a equipa orientada pelo inglês Robert Kelly. Esta temporada serviu como arranque para o período mais glorioso da história do Sporting Clube de Portugal, que se prolongou durante quase uma década, sendo considerada por muitos como a melhor época de sempre do clube leonino.


Equipa-Tipo

Azevedo
Barrosa
Álvaro Cardoso
Manuel Marques
Canário
Veríssimo
Vasques
Travassos
Albano
Jesus Correia
Peyroteo

Treinador - Robert Kelly


Resumo:

1º Lugar - I Divisão 1946-1947

Vitórias - 23
Empates - 1
Derrotas - 2

Golos Marcados - 123
Golos Sofridos - 40




segunda-feira, 25 de maio de 2015

Final da Taça de Portugal 2006-2007: Sporting vs Belenenses



FINAL - 27/05/2007

Sporting

Ricardo
Anderson Polga
Caneira
Abel
Rodrigo Tello (Tonel, 65')
Miguel Veloso
João Moutinho
Nani
Romagnoli (Custódio, 91')
Alecsandro (Yannick Djaló, 70')
Liedson

Treinador - Paulo Bento


Belenenses

Costinha
Amaral (Carlitos, 88')
Rodrigo Alvim
Rolando
Nivaldo
Cândido Costa
Rúben Amorim (Fernando, 71')
Sandro Gaúcho
Silas (Garcés, 75')
José Pedro
Dady

Treinador - Jorge Jesus


Golos: 0-1 Liedson (87')




Belenenses 2006-2007


Incertezas e sobressalto foi o que não faltou no Restelo durante várias semanas antes do início da época 2006-07, dado os acontecimentos resultantes do "Caso Mateus" que ditaram a descida do Gil Vicente na secretaria e a "repescagem" do Belenenses, que tinha descido "em campo" na época anterior. Apesar da instabilidade vivida durante a pré-época, a chegada do novo treinador Jorge Jesus trouxe uma evidente melhoria para os azuis de Restelo quer em termos de resultados quer em qualidade exibicional. O "Belém" alcançou o quinto lugar no campeonato qualificando-se para a Taça UEFA, coisa que não acontecia há 19 anos, além de ter atingido a final da Taça de Portugal contra o Sporting onde perdeu já à beira do fim do encontro.


Equipa-Tipo

Costinha
Amaral
Rolando
Nivaldo
Rodrigo Alvim
Sandro Gaúcho
Rúben Amorim
José Pedro
Cândido Costa
Silas
Dady

Treinador - Jorge Jesus


Resumo:

5º Lugar - Superliga Bwin.com 2006-2007

Vitórias - 15
Empates - 4
Derrotas - 11

Golos Marcados - 36
Golos Sofridos - 29




domingo, 24 de maio de 2015

FC Porto 1974-1975



Uma grande primeira volta do FC Porto parecia indicar que seria nesta época que os portistas iriam quebrar o longo jejum de vitórias no campeonato, que durava há 15 anos. Esta era uma equipa repleta de jovens talentos, alguns dos quais viriam a tornar-se símbolos dos dragões com destaque para António Oliveira ou Fernando Gomes, que com 17 anos fazia a sua estreia no plantel sénior marcando 18 golos em todas as provas. Contando ainda com o brilhantismo do astro peruano Teófilo Cubillas, os portistas terminaram a primeira volta invictos com 3 pontos de avanço sobre o Benfica. Mas numa segunda volta desastrosa, os azuis e brancos comprometeram quase em definitivo as aspirações ao título, ao perderem nas Antas com as águias por 3-0. O FC Porto terminou o campeonato no 2º lugar a 5 pontos do Benfica, pelo que ainda não era desta que o título rumaria ao norte do país...


Equipa-Tipo:

Tibi
Gabriel
Simões
Vieira Nunes
Murça
Adelino Teixeira
Rodolfo
Oliveira
Lemos
Cubillas
Gomes


Treinadores - Aimoré Moreira (até à 23ª jornada) / Monteiro da Costa


Resumo:

2º Lugar - I Divisão 1974-1975

Vitórias - 19
Empates - 6
Derrotas - 5

Golos Marcados - 62
Golos Sofridos - 30



quinta-feira, 21 de maio de 2015

Final da Taça de Portugal 1992-1993: Benfica vs Boavista



FINAL - 10/06/1993

Benfica

Neno
Veloso
William
Mozer
Schwarz
Paulo Sousa
Rui Costa (Hélder, 77')
Vítor Paneira (Isaías, 77')
Paulo Futre
João V. Pinto
Rui Águas

Treinador - Toni


Boavista

Lemajic
Paulo Sousa (Ricky, 46')
Nogueira
Garrido
Caetano (Nélson Bertollazzi, 70')
Rui Bento
Bobó
Casaca
Tavares
Marlon Brandão
Artur

Treinador - Manuel José


Golos: 1-0 Vítor Paneira (32'); 2-0 João V. Pinto (35'); 2-1 Marlon Brandão (44'); 3-1 Paulo Futre (48'); 3-2 Tavares (57'); 4-2 Paulo Futre (70'); 5-2 Rui Águas (88')




quarta-feira, 20 de maio de 2015

Benfica 1992-1993



Foi uma época conturbada para as águias, não só pelos problemas disciplinares constantes no seio do plantel encarnado, como pelos sinais de uma grave crise financeira que iria abalar a Luz durante muitos anos. A época começou com resultados pouco conseguidos sob o comando de Tomislav Ivic, que levaram ao afastamento prematuro do treinador croata. Para o seu lugar chegou Toni que mais uma vez, tal como em 1987, chegava para tentar levar a nau benfiquista a bom porto. Paulatinamente, a equipa foi melhorando de produção até que em Janeiro chega um reforço de luxo à Luz: nada mais nada menos do que Paulo Futre. Proveniente do Atl. Madrid, Futre era o melhor jogador português na altura, e fora jogador no Sporting e no FC Porto (onde fora campeão europeu). Por esta altura os encarnados dispunham de uma equipa de luxo constituída por jogadores como Vítor Paneira, Paulo Sousa, João V. Pinto ou Rui Costa, além do genial Paulo Futre. Na segunda metade da época, o Benfica cresce imenso em termos de resultados e exibições e ameaça seriamente a liderança do FC Porto, chegando mesmo a passar para a frente do campeonato à 29ª jornada. Numa ponta final bastante disputada, os encarnados não conseguiram manter-se no 1º lugar, perdendo o campeonato para os dragões a uma jornada do fim, após um empate no Estoril. Ainda assim, o Benfica iria acabar a época em grande forma, goleando o Boavista no Jamor por 5-2, conquistando assim a Taça de Portugal, numa memorável tarde de Futre.
Mas a crise financeira entretanto já se tinha acentuado e dias de grande turbulência estavam para chegar ao clube encarnado nesse Verão...


Equipa-Tipo:

Silvino
Veloso
Mozer
Hélder
Schwarz
Paulo Sousa
Rui Costa 
Vítor Paneira
João V. Pinto
Isaías
Iuran

Treinador - Tomislav Ivic (até à 9ª jornada)/ Toni


Resumo:

2º Lugar - I Divisão 1992-1993

Vitórias - 22
Empates - 8
Derrotas - 4

Golos Marcados - 60
Golos Sofridos - 18




domingo, 22 de fevereiro de 2015

I Liga 2000-2001: Boavista vs D. Aves



33ª Jornada - 18/05/2001

Boavista

Ricardo
Frechaut
Litos
Pedro Emanuel
Quevedo
Petit
Rui Bento
Sanchez (Pedro Santos, 83')
Martelinho
Duda (Jorge Couto, 78')
Silva (Whelliton, 57')

Treinador - Jaime Pacheco


D. Aves

Paulo Jorge
José António
José Soares
Nuno Afonso
Marco Aleixo (Vinagre, 77')
Camberra
Luís Cláudio
Jorge Duarte (Ricardinho, 85')
Abílio
Octávio (Jorginho, 70')
Quinzinho

Treinador - Carlos Carvalhal


Golos: José Soares 1-0 (a.g., 22'); Silva 2-0 (49'); Whelliton (64')




sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Boavista 2000-2001


Depois de ter ameaçado duas épocas antes, o Boavista sagrava-se campeão nacional pela primeira e única vez na sua história. A equipa do Bessa logrou igualar este feito raro alcançado pelo Belenenses em 1946, ao contrariar a hegemonia dos "Três Grandes" do futebol português. Demonstrando muita raça, imagem de marca do seu treinador Jaime Pacheco, e uma enorme regularidade ao longo da prova, o "Boavistão" festejou o título a uma jornada do fim, ao derrotar o Desportivo das Aves por 3-0 no Estádio do Bessa.


Equipa-Tipo

Ricardo
Rui Óscar
Litos
Pedro Emanuel
Quevedo
Rui Bento
Petit
Sanchez
Martelinho
Duda
Silva

Treinador - Jaime Pacheco


Resumo:

1º Lugar - I Divisão 2000-2001

Vitórias - 23
Empates - 8
Derrotas - 3

Golos Marcados - 63
Golos Sofridos - 22






quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Marítimo 1992-1993


Um Marítimo recheado de bons jogadores brasileiros, liderado pelo também brasileiro Paulo Autuori, alcança a primeira qualificação para as competições europeias da sua história. Impressionante a capacidade ofensiva da equipa do Funchal (56 golos marcados), que muito se deveu ao talento de Edmilson, de Ademir ou por vezes ao pé-canhão de Heitor, um defesa goleador que fez furor no futebol português.


Equipa-Tipo

Ewerton
Gustavo
Valido
João Luís
Soeiro
José Pedro
Vado
Ademir Alcântara
Edmilson
Jorge Andrade

Treinador - Paulo Autuori


Resumo:

5º Lugar - 1ª Divisão 1992-1993

Vitórias - 15
Empates - 7
Derrotas - 12

Golos Marcados - 56
Golos Sofridos - 48



quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

FC Porto 2005-2006


Para tentar recuperar o título perdido para o Benfica no ano anterior, os dragões resolveram apostar no técnico holandês Co Adriaanse, um fiel seguidor do futebol de ataque. Os dragões não começaram a época da melhor forma, tendo realizado uma péssima fase de grupos da Liga dos Campeões, terminando no último lugar de um grupo perfeitamente acessível onde se incluíam o Inter, o Rangers e os eslovacos do Artmedia.
No campeonato, apesar da equipa portista estar na liderança, as exibições eram pouco conseguidas. Os resultados entretanto pioraram e Co Adriaanse começava a ser contestado pelos adeptos portistas. Já na segunda volta o treinador holandês implementa nos azuis e brancos o sistema táctico 3-3-4, uma novidade no futebol português da era moderna. Curiosamente quando este sistema de três defesas, três médios e três avançados se desdobrava durante um jogo, a equipa ganhava mais consistência defensiva. A dinâmica de jogo do portistas foi aumentando de forma gradual e as vitórias começaram a surgir com mais frequência.
A questão do título ficou praticamente sentenciada com uma vitória em Alvalade (golo de Jorginho) contra o Sporting, o mais directo perseguidor do FC Porto no último terço da prova. No final os portistas também conquistaram a Taça de Portugal, derrotando o V. Setúbal, o vencedor da edição anterior, juntando assim mais uma "dobradinha" ao seu historial.


Equipa-Tipo

Vítor Baía
Bosingwa
Pepe
Pedro Emanuel
Paulo Assunção
Raul Meireles
Lucho González
Quaresma
Lisandro López
Adriano
McCarthy

Treinador - Co Adriaanse


Resumo:

1º Lugar - Liga Bet&Win.Com 2005-2006

Vitórias - 24
Empates - 7
Derrotas - 3

Golos Marcados - 54
Golos Sofridos - 16






segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Rio Ave 2004-2005


O Rio Ave de Carlos Brito voltou a ser das equipas a praticar melhor futebol na Liga, tendo realizado uma primeira volta de bom nível onde perdeu apenas dois jogos e obteve resultados interessantes, como os empates na Luz (3-3) e no Dragão (1-1). Um dos principais responsáveis pelo sucesso da equipa de Vila do Conde foi o médio criativo Ricardo Nascimento, que realizou uma das melhores épocas da sua carreira. A meio da época o patrão do meio-campo vilacondense foi transferido para a Coreia do Sul, e a equipa começou a baixar de produção. Ainda assim o Rio Ave alcançou o objectivo da manutenção bastante cedo, tendo terminado o campeonato um tranquilo 8º lugar.


Equipa-Tipo

Mora
Zé Gomes
Idalécio
Franco
Miguelito
Mozer
Niquinha
Delson
Gama
Evandro
Gaúcho

Treinador - Carlos Brito


Resumo:

8º Lugar - Superliga GalpEnergia 2004-2005

Vitórias - 10
Empates - 17
Derrotas - 7

Golos Marcados - 35
Golos Sofridos - 35



sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Final da Taça de Portugal 1966-1967: V. Setúbal vs Académica



FINAL - 09/07/1967

V. Setúbal

Vital
Herculano
Carriço
Joaquim Conceição
Leiria
José Maria
Pedras
Fernando Tomé
Jacinto João
Vítor Baptista
Félix Guerreiro

Treinador - Fernando Vaz


Académica

Maló
Vieira Nunes
Rui Rodrigues
Celestino
Marques
Vítor Campos
Toni
Crispim
Ernesto
Artur Jorge
Rocha

Treinador - Mário Wilson


Golos: Celestino 0-1 (5'); José Maria 1-1 (43'); Félix Guerreiro 2-1 (97'); Ernesto 2-2 (117'); Jacinto João 3-2 (144')



quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Académica 1966-1967


Sob a batuta do "Velho Capitão" Mário Wilson, a Académica atingiu a sua melhor classificação de sempre no campeonato, o 2º Lugar. A "Briosa" foi mesmo o principal adversário do Benfica na luta pelo título, tendo sido a equipa menos batida do campeonato do Nacional da I Divisão com apenas 18 golos sofridos. No ataque academista pontificavam dois históricos do clube: o macaense Augusto Rocha e o ainda novato Artur Jorge, uma ilustre figura do futebol português, que concretizou 25 golos tendo sido o segundo melhor marcador do campeonato atrás de Eusébio. A equipa de Coimbra atingiu ainda a final da Taça de Portugal onde foi derrotada pelo V. Setúbal, com o golo decisivo a ser marcado por Jacinto João já no 54º minuto do prolongamento. 


Equipa-Tipo

Maló
Celestino
Rui Rodrigues
Curado
Marques
Gervásio
Crispim
Vítor Campos
Rocha
Artur Jorge
Ernesto

Treinador - Mário Wilson


Resumo:

2º Lugar - I Divisão 1966-1967

Vitórias - 18
Empates - 4
Derrotas - 4

Golos Marcados - 50
Golos Sofridos - 18


Percurso até à Final da Taça de Portugal:

1/32 de Final 

1ª Mão - Oliveirense 4-3 Académica
2ª Mão - Académica 3-0 Oliveirense

1/16 de Final 

1ª Mão - Académica 2-1 Leça
2ª Mão - Leça 2-9 Académica

1/8 de Final - Atlético Luanda 0-7 Académica

1/4 de Final

1ª Mão - Académica 2-0 Benfica
2ª Mão - Benfica 2-1 Académica

1/2 Finais

1ª Mão - Académica 2-1 Sp. Braga
2ª Mão - Sp. Braga 1-4 Académica



segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Final da Liga dos Campeões Europeus 2001-2002: Real Madrid vs Bayer Leverkusen



Bayer Leverkusen v. Real Madrid 15.05... por Przemek_1991

FINAL - 15/05/2002

Real Madrid

César (Casillas, 68')
Michel Salgado
Hierro
Iván Helguera
Roberto Carlos
Makelele (Flávio Conceição, 73')
Zidane
Figo (McManaman, 61')
Solari
Raúl
Morientes

Treinador - Vicente del Bosque


Bayer Leverkusen

Butt
Zivkovic
Lúcio (Marko Babic, 90')
Placente
Bastürk
Schneider
Ramelow
Sebescen (Ulf Kirsten, 65')
Ballack
Brdaric (Berbatov, 39')
Neuville

Treinador - Klaus Toppmöller


Golos: Raúl 1-0 (8'); Lúcio 1-1 (13'); Zidane 2-1 (45')



sábado, 17 de janeiro de 2015

Real Madrid 2001-2002


Zinedine Zidane, o maestro francês, torna-se na segunda grande estrela mundial a integrar no novo milénio a equipa dos "Galácticos" de Madrid, juntando-se a Luís Figo. Era um Real Madrid imponente, que mostrou no entanto uma irregularidade gritante a nível interno. Os madrilenos tanto goleavam os seus adversários, como a seguir perdiam jogos de forma surpreendente.
Era na Europa que o Real Madrid vencia e convencia, tendo realizado duas fases de grupos irrepreensíveis na Liga dos Campeões Europeus, com nove vitórias e apenas uma derrota nos doze jogos realizados. Nas eliminatórias seguintes o Real eliminou outros dois colossos do futebol europeu: nos Quartos de Final, o Bayern de Munique e nas Meias o seu histórico rival, o Barcelona (de realçar a vitória por 2-0 no Camp Nou). Entretanto a equipa de Del Bosque continuava a desiludir nas competições domésticas, tendo perdido a final da Taça do Rei frente ao Deportivo da Coruña por 2-1 em pleno Santiago Bernabéu. 
O dia de maior glória na temporada ocorreu a 15 de Maio quando o Real Madrid defrontou o Bayer Leverkusen na final da "Champions" em Glasgow. Ficou para a história o golaço de "Zizou" que ajudou os "merengues" a vencer os alemães por 2-1 e conquistar a sua 9ª Taça dos Campeões Europeus, a terceira no espaço de cinco anos.


Equipa-Tipo

Casillas
Michel Salgado
Hierro
Pavón
Roberto Carlos
Ivan Helguera
Makelele
Zidane
Luís Figo
Raúl
Morientes

Treinador - Vicente del Bosque


Resumo:

3º Lugar - Liga Espanhola 2001-2002

Vitórias - 19
Empates - 9
Derrotas - 10

Golos Marcados - 69
Golos Sofridos - 44


Percurso do vencedor da Liga dos Campeões Europeus:

1ª Fase de Grupos (Grupo A):

Roma 1-2 Real Madrid
Real Madrid 4-0 Lokomotiv Moscovo
Real Madrid 4-1 Anderlecht
Anderlecht 0-2 Real Madrid
Real Madrid 1-1 Roma
Lokomotiv Moscovo 2-0 Real Madrid

2ª Fase de Grupos (Grupo C):

Sparta Praga 2-3 Real Madrid
Real Madrid 3-0 Panathinaikos
Real Madrid 1-0 FC Porto
FC Porto 1-2 Real Madrid
Real Madrid 3-0 Sparta Praga
Panathinakos 2-2 Real Madrid

1/4 de Final: 

1ª Mão - Bayern Munique 2-1 Real Madrid
2ª Mão - Real Madrid 2-0 Bayern Munique

1/2 Finais:

1ª Mão - Barcelona 0-2 Real Madrid
2ª Mão - Real Madrid 1-1 Barcelona

FINAL - Real Madrid 2-1 Bayer Leverkusen






quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Sporting 1993-1994


Estávamos em pleno "Verão Quente" de 1993 e o Sporting conseguira "roubar" ao seu maior rival de sempre, o Benfica, duas das suas maiores estrelas: Paulo Sousa e Pacheco. Os leões partiam para o campeonato como favoritos, dispondo do melhor plantel em muitos anos em Alvalade, recheado de jovens estrelas como Luís Figo, Peixe e Capucho. 
O campeonato começou da melhor forma para a equipa leonina que liderava à 8ª jornada, ao mesmo tempo que praticava excelente futebol. O búlgaro Balakov, um médio de classe excepcional, rubricou exibições de grande qualidade, tendo atingido os 15 golos nesta época. Mas eis que uma estranha eliminatória da Taça UEFA contra o Casino Salzburgo, com derrota por 3-0 na Áustria após prolongamento no jogo da 2ª mão, precipita a saída do técnico inglês Bobby Robson. Para o seu lugar entra o prof. Carlos Queiróz, que tinha acabado de saír do comando da Selecção Portuguesa, e se tinha sagrado campeão Mundial em 1989 e 1991 ao serviço da Selecção Nacional de Sub 20. Queiróz manteve a equipa na disputa pelo título quase até ao final. A quatro jornadas do fim o Sporting recebeu o Benfica em Alvalade e perdeu de forma contundente por 6-3, num jogo que entrou para a história do futebol português. Era o adeus ao campeonato. No Jamor no encontro decisivo da Taça de Portugal, o Sporting perdia frente ao FC Porto na Finalíssima, num jogo marcado por alguns incidentes.
Terminava assim de forma extremamente decepcionante para os sportinguistas, uma temporada inglória do clube de Alvalade.


Equipa-Tipo

Lemajic
Nélson
Valckx
Vujacic
Paulo Torres
Peixe
Paulo Sousa
Balakov
Figo
Capucho
Cadete

Treinador - Bobby Robson (até à 11ª jornada) / Carlos Queiróz


Resumo:

3º Lugar - I Divisão 1993-1994

Vitórias - 23
Empates - 5
Derrotas - 6

Golos Marcados - 71
Golos Sofridos - 29




terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Superliga Galp Energia 2004-05: Benfica vs Sporting



33ª Jornada - 14/05/2005

Benfica

Quim
Miguel (Mantorras, 78')
Ricardo Rocha
Luisão
Dos Santos
Petit
Manuel Fernandes
Nuno Assis (João Pereira, 86')
Geovanni
Simão Sabrosa
Nuno Gomes (Alcides, 88')

Treinador - Giovanni Trapattoni


Sporting

Ricardo
Miguel Garcia
Anderson Polga
Beto
Rui Jorge (Rodrigo Tello, 66')
Custódio
João Moutinho
Pedro Barbosa
Rochemback (Hugo Viana, 73')
Sá Pinto
Douala (Pinilla, 70')

Treinador - José Peseiro


Golos: Luisão 1-0 (83')



segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Benfica 2004-2005


No Verão de 2004, chegava a Portugal um dos treinadores mais aureolados do futebol mundial, a "Velha Raposa" Giovanni Trapattoni. O experiente técnico italiano, que tinha treinado a selecção de Itália nos quatros anos anteriores, trazia na bagagem um currículo recheado de títulos conquistados nos campeonatos italiano e alemão, obtendo também vários sucessos europeus com destaque para a Taça dos Campeões Europeus ganha ao serviço da Juventus em 1985. Sem grandes estrelas no plantel para a nova temporada "Trap" era assim o maior trunfo do Benfica.
Não foi uma época fácil para os encarnados que foram bastante criticados pelo futebol pouco convincente que praticavam. Eram sobretudo uma equipa pragmática e eficaz muito à imagem do seu treinador. O campeonato discutiu-se de forma intensa entre os 3 grandes e mesmo o Sp. Braga até certa altura. Na penúltima jornada, num jogo quase decisivo, o Benfica recebeu o Sporting na Luz e venceu por 1-0 com um golo de Luisão já perto do fim. Na última jornada um empate no Bessa garantia o título de campeão nacional ao Benfica, onze anos depois da última conquista, quebrando assim o mais longo jejum da sua história.


Equipa-Tipo

Quim
Miguel
Luisão
Ricardo Rocha
Dos Santos
Petit
Manuel Fernandes
Simão Sabrosa
Geovanni
Nuno Gomes
Karadas

Treinador - Giovanni Trapattoni


Resumo: 

1º Lugar - Superliga Galp Energia 2004-2005

Vitórias - 19
Empates - 8
Derrotas - 7

Golos Marcados - 51
Golos Sofridos - 31